quinta-feira, 17 de julho de 2008

Eterna Batalha

Muitas pessoas podem me ver como louco, insano, ou algo do tipo, mas devo admitir – por uma questão de honra – que a ficção mais me importa, e mais me é útil, do que a realidade, em si. Pode soar louco, novamente, mas, mesmo difícil sendo trazer a fantasia para a nua e crua, ainda insisto nessa transição maluca. O resultado vai muito além do que utopias não postas em prática.

Quando digo ficção, refiro-me não só a livros, mas a programas de televisão, filmes, e, claro, minha longa e insaciável imaginação, que consegue me tirar o sono madrugada adentro e draga-me do cotidiano pelas tardes afora. Nessas viagens – já discutidas por mim, creio eu – eu conheço novas pessoas que me trazem novos sabores a tal realidade. Vivo outras vidas, mesmo que sentado ao sofá, que jamais dele sairão. E, sim, por incrível que possa parecer, isso me ajuda a levantar a cabeça, fincar-me em meus pés, e seguir adiante.

Não é infantilidade. Nem escapismo. É, na verdade, apenas um pause, no controle remoto da minha vida factual. Enquanto esse botão está apertado, eu me aperto pra tentar visualizar novas soluções, novos sentidos e nexos pra trazer de volta, quando o play voltar a tocar.

Pois é. Infelizmente ou não, o play sempre é apertado de novo, mas isso não quer dizer que o pause tenha sido bloqueado. A não ser que a sua mente, lavada pelo cruel mundo real, assim o queira.

Um comentário:

Guilherme Moraes disse...

É bem legal também quando a gente brinca um pouco com a realidade e faz ela se tornar um pouco como a ficção!!!
Sei lá...eu faço um pouco disso...
Mas não via pensar que sou um doido varrido que fica por aí achando que vê gente azul com cabeça de leão não!!! kkkk
Olha, tenho que reconhecer que não tenho muita paciência pra livros...=/
Mas teledramaturgia é comigo mesmo!!! Tá...pontos perdidos pra mim!!!