quarta-feira, 5 de março de 2008

Pura Biologia?

Um caldeirão de sensações e sentimentos. Essa é, a meu ver, uma das mais fiéis definições do que é o Homem. Complexo, denso, mesclado e tudo mais que vem dentro desse turbilhão de emoções e sentires. Decodificar o que se sente pode não ser a parte mais difícil, para alguns. Está-se percebendo algo estranho, que pulsa nosso coração com cada vez mais força, e chacoalha nossos pensamentos com cada vez mais intensidade. Pára, analisa, e descobre, em tese, aquilo que se está sentindo.
Sentir, sentir, sentir. Não importa quantas vezes se escreva, quantas vezes se fale, ou quantas vezes o tenhamos; vai ser sempre um elemento presente dentro de nós, reconhecível ou não. O pior é quando se reconhece uma emoção, e essa, por sua vez, é definitivamente patética. Sem querer ofender aquilo de mais preciso que temos, mas, algumas vezes, vemo-nos bobos, infantis, estúpidos, por estarmos em determinada situação, mesmo quando se tem a capacidade de racionalizar os fatos, e comprovar o quão sem-sentido é o nosso estado.
E agora, cowboy? Depois de muitas tentativas, acho que não há o que se fazer. Simples assim, sim: por mais que se pense, por mais que se esforce, um sentimento só é superado por outro, semelhante ou oposto. A razão, em casos de coração, nada mais é do que o resultado inútil, de um impotente bolo de neurônios.

Um comentário:

Mariana disse...

eu não entendi quase nada, mas você escreve bem demais mesmo... ;)