terça-feira, 11 de março de 2008

Sem Querer

Não quero muito.
Não exijo demais.

Na minha inconfortavelmente deliciosa condição de apaixonado, apenas me contento com o pouco, que me dás, que se transforma em o suficiente, pra mim. Por mais torturante que seja, me contenho com o que sinto. Com o que imagino. Com o que vejo.

Sinto meus olhos nos seus. Vejo meus pensamentos em você. Imagino minha boca na sua e minhas mãos, entrelaçadas às nossas. Platonismo ou não. Paixonite ou não. Sinto-me bem, quando você assim o está. Sinto-me inquieto com a sua inquietude. Radiante com o seu entusiasmo. Condicionado ao seu sorriso, afogado por suas lágrimas. Bobo, fascinado e embasbacado? Não, apenas.

Sou, também e principalmente, louco por você.

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